17 de novembro de 2022: Dia Mundial da Filosofia

Em 2002, durante a 33ª sessão da Conferência Geral da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação Ciência e Cultura) foi aprovado o princípio de um Dia Mundial da Filosofia, celebrado na terceira quinta-feira do mês de novembro de cada ano, e este ano teve lugar no dia 17 de novembro.
Para assinalar este dia, o Grupo de Filosofia e a Biblioteca Geral do INA
desenvolveram diferentes atividades com os alunos, do 1º ao 12º anos.
No dia 15 de novembro, teve lugar a atividade com os alunos do 1º, 4º e 8ºanos, Línguas de Perguntador, onde se refletiu sobre a importância do questionamento e da dúvida, para a construção do conhecimento.
No dia 17 de novembro, Dia Mundial da Filosofia, todas as turmas, no início da primeira aula da manhã, visualizaram um pequeno vídeo sobre o que é a Filosofia e a sua importância. Este vídeo foi elaborado pelos alunos da disciplina de Psicologia B, do 12º ano.
Nesse mesmo dia, ao final da tarde, entre as 17h00 e as 18h15, realizou-se um
Café Filosófico, que teve como Orador convidado o P. Francisco Ferreira Sj. Uma vez que no colégio se assinalou, a Semana dos Pobres, e no sentido de desenvolvermos, cada vez mais, um trabalho colaborativo entre educadores e entre as diferentes valências do colégio, o Café Filosófico, interligou-se com o tema da Pobreza: Todos os Seres Humanos merecem sentir-se em casa: Como podemos contribuir ativamente para um mundo e um futuro melhor para todos? Como podemos construir uma Casa Comum inclusiva e sustentável?
É essencial uma educação que ensine os alunos a pensar, estimulando o espírito crítico, a capacidade de argumentação e de comunicação, o desenvolvimento do raciocínio, bem como a resolução de problemas. Sem dúvida que a filosofia ensina a pensar, a questionar, a intelectualizar, mas também a fazê-lo com humanismo.
Como nos diz Karl Popper, “se eu pensasse no futuro, sonharia fundar uma escola onde os jovens (…) fossem estimulados a colocar problemas e a debatê-los; uma escola na qual ninguém tivesse de ouvir respostas indesejadas a questões não colocadas; uma escola onde não se estudaria só para passar no exame.”